HATE AND CHAOS

HATE AND CHAOS
A Revolução já esta em curso !!!

terça-feira, 31 de maio de 2011

DONO DA TERRA ???????!!!!!!!!!!!!




Batateira, Quilombo situado numa ilha no município de Cairu BA, tem passado nos últimos dois anos por momentos de terrorismo por um pseudo fazendeiro que se diz dono da terra.
As ameaças continuam e a comunidade pede socorro!
Por: Ascom Rede Mocambos, 30 de maio de 2011
A comunidade quilombola de Batateira, localiza-se na Ilha de Tinharé, nas proximidades da Vila de Garapuá e pertence ao município de Cairu. Como trata-se de uma ilha a natureza de sua área é de responsabilidade da União. Os moradores que ocupam essa área estão ali há mais de 100 anos. Tendo toda a ancestralidade comunitária e de parentesco reconhecida pela Fundação Cultural Palmares. Trata-se de uma comunidade de cerca de 30 famílias que sobrevivem em situações precárias, em casas em sua maioria de taipa, palha e madeira. Na comunidade não tem energia elétrica e é desprovida dos principais serviços básicos que qualquer cidadão tem direito
O Conflito nessa comunidade começou em 2009, quando houve a mobilização de pedido de reconhecimento quilombola pela comunidade com freqüentes visitas à comunidade e com seguidas ameaças do Sr Manoel Palmas Ché Filho, filho do ex-prefeito de Cairu. Em maio de 2010, o conflito teve início quando numa visita do "Maneca Ché", como é conhecido, mais cinco policiais fardados e outros homens, todos armados com armas de fogo, diziam ter mandato judicial para estarem ali, além de reforçar as ameaças derrubaram o pier que a comunidade usava como embarque e desembarque.
Depois que a Fundação Palmares expediu a certidão quilombola à comunidade, os seus moradores voltaram a receber novas ameaças, foi quando em 09 de setembro de 2010, Manoel Che Filho invadiu a comunidade com mais 12 homens, entre eles 3 policiais a paisana. Eles chegaram às 7h da manhã e ficaram até às 15h. Nesse periodo de 8h que permaneceram na comunidade, derrubaram mais 3 casas, atiraram várias vezes pra cima, colocaram revolvers na cabeça de mulheres e adolescentes, xingaram os moradores, colocaram a liderança da comunidade Claudeci numa roda com 12 homens e bateram no seu rosto, ameaçando sua vida, na frente das crianças da comunidade, inclusive seu filho de 5 anos, que tem demonstrado traumas de ter presenciado a violência com sua comunidade e sua família.
O comandante da Polícia Militar de Valença, major José Raimundo Carvalho Pessoa, esclareceu que a atuação ilegal de policiais militares que deram apoio ao "Maneca Che", correu à revelia do Comando da 33ª Companhia Independente da Polícia Militar de Valença. Em depoimento, os policiais denunciados negaram a participação no caso denunciado e recorreram ao direito de falar somente em juízo e na presença do advogado. Não se tem informação que o processo judicial foi aberto.
Em outubro de 2010 foi realizada uma audiência pública organizada pela SEPROMI, que teve como objetivo de ouvir, avaliar e traçar estratégias para solucionar os sucessivos conflitos ocorridos na Comunidade de Batateira. Participaram da audiência autoridades, o pseudo fazendeiro Maneca Che e seus representantes, a sociedade civil representada pelos movimentos de pescadores, Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra, o Conselho Pastoral da Pesca, Quilombolas de outras regiões, Representantes do INCRA, DPE, SPU, Governo do Estado, Prefeitura de Cairu e etc.
Há poucos dias, as ameaças retornaram, o pseudo fazendeiro insiste que vai voltar na comunidade e derrubar o resto das casas, a liderança da comunidade vem sendo seguida e ameaçada de morte, as famílias estão apavoradas.
Não existe nenhum advogado assistindo a comunidade, o que gera uma preocupação ainda maior. No último Sábado dia 28 de de maio, o Sr. Manuel Che voltou à comunidade com mais 7 homens, voltou a fazer ameaças, alegou ter ordem judicial para não permitir nenhuma construção mais naquela ilha (mas não mostrou o documento), o que resultou na derrubada de mais uma casa na comunidade e a ameaça que ele estaria voltando com um grupo de criminosos para aterrorizar e levar tudo abaixo nos próximos dias. As famílias, em especial as crianças, estão apavoradas. A polícia, apesar de acionada durante nova invasão, só apareceu na comunidade horas depois e em nenhum momento consegue gerar nenhum tipo de proteção à mesma, todos os indícios e o histórico desses dois anos revelam na verdade uma polícia comprometida com a ação criminosa do pseudo fazendeiro, até por que, nenhum criminoso age tão abertamente como esse senhor, sem sofrer prisão preventiva, se não tiver uma cobertura, ou no mínimo uma escancarada omissão da polícia com o caso.
Esse breve texto tem como intuito chamar a atenção dos organismos e instituições estaduais, nacionais e internacionais a respeito da proteção dos direitos humanos, dos direitos das crianças e dos adolescentes, dos afrodescendentes em suas comunidades quilombolas e dos direitos das mulheres, assim como o apoio de diferentes tipos de mídias que possam colaborar com o apoio à comunidade:

A comunidade de Batateiras no município de Cairu Bahia não pode ficar sem assistência jurídica!
Um criminoso que faz abertamente esse tipo de ação, deve ter imediatamente sua prisão preventiva efetuada, assim como os seus comparsas! A justiça e a segurança pública precisam funcionar!
A Segurança Pública não pode estar a serviço de criminosos e gananciosos e precisa se comprometer com a proteção dessa comunidade!
Não se pode esperar que mais lideranças padeçam a espera de uma ação efetiva!
O INCRA precisa agilizar o processo de Titulação, Identificação e Demarcação das terras Quilombolas e em especial às comunidades que estão em processo de conflito.

Conselho Quilombola do Estado da Bahia
Rede Mocambos - Núcleo de Formação Continuada do Sul da Bahia

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A PROIBIÇÃO DO HIJAB : OPRESSÃO OCIDENTAL




Durante todo o debate que se fez e se faz sobre a proibição do véu islâmico na Europa, alguns deles são puramente preconceituosos e embebidos da visão que as pessoas se têm quando falamos da cultura do Islã, o inocente e até "puro" véu, passa a ser visto como mais uma arma que o Ocidente deve temer e excluir da sua sociedade "civilizada" e evoluída... Isso tem me dado nojo!!! Pois a mutilação de uma cultura legítima aonde 95% dos Muçulmanos são tão letais quanto a Dona Maria da Banca de Jornal da esquina, se mostra ainda mais ignorante e espelha todo o sentimento vingativo que ainda persiste entre os Europeus quando o assunto se trata o Oriente próximo. A repulsa ao Islã e aos Muçulmanos pode ser vista não como retaliação aos revides (não terrorismo, pois terrorismo veio primeiro do lado Europeu, no século X) da parte Xiita do Islã, mas uma sensação perdedora de um passado mais antigo que esse observou.
Segue abaixo o texto da Cecília Toledo, que descreve muito bem o assunto.
O Oriente e o Ocidente ainda têm muitas coisas para colocar-se na mesa e ser resolvido, existem ainda muitas mágoas do lado Ocidental, que fica cada vez mais escondido atrás da desconecta e capenga desculpa do "Terrorismo".

Por Cecília Toledo :
A proibição do véu faz suas primeiras vítimas
Escrito por Cecilia Toledo


A proibição do véu na França pelo governo Sarkozy já fez as suas primeiras vítimas. Três mulheres que protestavam em frente à Catedral de Notre Dame, no centro de Paris, foram presas, humilhadas pela polícia e forçadas a pagar multa pela sua rebeldia, além de jurar que nunca mais voltarão a usar o véu em público.
Sem contar que, muito provavelmente, essas mulheres, ao chegar às suas casas após sair da prisão, sentirão outro golpe opressivo: o desprezo da família e a rejeição do marido. Ainda que não houvesse nada além da proibição, as mulheres da classe trabalhadora do mundo, todas as mulheres pobres e oprimidas, exploradas e violentadas, deveriam se levantar contra Sarkozy.
Proíbe-se o véu em um momento crítico

A lei entrou em vigor no dia 11 de abril de 2011, quando o imperialismo e as ditaduras no mundo árabe vivem um momento extremamente crítico. Parece muito inofensiva, mas não é. Proíbe o véu islâmico integral – a burca, que cobre a mulher da cabeça aos pés e tem uma abertura na altura dos olhos, ou o nijab, que cobre a cabeça e o pescoço – em todos os espaços públicos, inclusive repartições públicas, hospitais, agências do correio e até transportes públicos e lojas. Isso significa que, de agora em diante, uma mulher com burca ou nijab não poderá entrar em um ônibus ou metrô, não poderá se tratar em um hospital, não poderá enviar cartas e também não poderá comprar nas lojas. Se fizer isso, terá que pagar uma multa de 150 euros. O presidente da França, Nicolás Sarkozy, alega que “o véu aprisiona as mulheres e seu uso contraria valores seculares da França, como a dignidade e a igualdade”. (O Estado de S. Paulo, 11/4/11)

Cabe perguntar ao presidente o que mais aprisiona as mulheres: o uso do véu ou restringir sua liberdade individual e impedir que vivam livremente na França como todas as pessoas?

Proibir o véu islâmico em território francês é muito mais que prender três mulheres. É uma medida burguesa e imperialista de grande magnitude porque não se dá em um momento qualquer, mas em uma situação especial. Hoje, graças a uma somatória de fatores – crise econômica na Europa, incerteza do projeto imperialista da União Europeia, fracasso da política de Bush e Obama no Iraque e em todo o Oriente Médio, avanço de uma espetacular revolução em todo o mundo árabe que está derrubando ditadores sanguinários, agentes do imperialismo na exploração do petróleo e das massas árabes, sem que o imperialismo tenha clareza suficiente para saber onde vai parar essa revolução - os governos europeus estão à beira de um ataque de nervos. E apelam para medidas democrático-populistas de caráter duvidoso, como proibir o véu, procurando fortalecer sua imagem perante os setores de classe média, em geral mais sensíveis a essas questões.

Qual o objetivo da proibição?

Mas as reações contrárias que vêm se dando no mundo inteiro não dão a Sarkozy nenhuma garantia de que vai conseguir fortalecer sua imagem. Proibir o véu na França, onde há milhares de muçulmanos vivendo e procurando trabalho com dignidade em outro país que não é o seu porque assim foi imposto pelo capitalismo, a sociedade de exploração em que vivemos e da qual Sarkozy é um dos máximos representantes, não é mais um dos ataques que um governo burguês imperialista faz às mulheres. É um ataque à sua luta pela sobrevivência.

Em primeiro lugar, é necessário interpretar esta lei como um ataque à classe trabalhadora de conjunto, a todos os que são explorados, oprimidos, vilipendiados, que têm seu sangue arrancado a cada dia, cada hora, cada minuto pelos capitalistas em todos os lugares do mundo. Porque não podemos nos enganar: hoje o ataque é contra um véu, mas, se deixamos passar, virão mais ataques: à dignidade, aos valores, à cultura e às crenças dos povos, para que homens e mulheres que não têm nada além de sua força de trabalho, sem vontade própria, sem opinião, sem cultura alguma, sejam mais suscetíveis de manipulação.

Em segundo lugar, querem fazer esta lei reacionária parecer libertária, revolucionária, avançada. Mas não há nada mais atrasado. Sarkozy quer aparecer como um chefe de Estado que coloca todo o seu aparato e todos os seus recursos a serviço do combate à opressão das mulheres, como paladino dos direitos humanos. Os trabalhadores franceses, os trabalhadores árabes, as mulheres francesas e árabes sabem que não existe nada mais distante da verdade. Sabem que o que o governo francês faz é utilizar o véu para encobrir um dos mais duros ataques aos direitos do povo trabalhador, como vem ocorrendo em toda a Europa, com violentos cortes sociais e na aposentadoria, ataques à saúde e à educação públicas, que afetam os setores mais debilitados do povo, entre eles as mulheres. Com uma mão proíbe o véu para as muçulmanas; com a outra, condena as francesas a uma vida de miséria.

Com um discurso que exalta a dignidade e a igualdade, Sarkozy também tenta encobrir uma política de incentivo à xenofobia, de ódio aos imigrantes, às minorias étnicas, aos trabalhadores e pobres de culturas diferentes da francesa. Como se a cultura francesa fosse libertária, respeitadora das culturas estrangeiras. Que os povos colonizados pelos franceses digam se foi assim, submetidos pelos colonizadores a uma verdadeira lavagem cerebral para que adotassem uma cultura “mais elevada”. Que os povos indígenas digam se foi assim, aculturados a ferro e fogo pelos “nobres e cultos” franceses que dessa forma puderam roubar suas raízes, ocupar suas florestas e se apoderar de suas riquezas. Que os negros escravos trazidos da África digam se foi assim, forçados a se submeter à força de chicote e se colocar a serviço dos amos franceses com uma corda no pescoço.

Condenar a lei de Sarkozy não significa defender o véu islâmico, que em última instância significa uma imposição religiosa e moral às mulheres contra sua vontade, um símbolo de como a sociedade vê as mulheres: seres inferiores que não têm vontade própria, umas pecadoras que devem sair cobertas à rua para não seduzir o sexo oposto, e pior, como propriedade dos homens, sem o direito de se exibir em público para não despertar a cobiça do outro.

Mas a imposição do véu, assim como sua proibição, não são duas políticas opostas. Ao contrário, são duas faces da mesma política dos governos burgueses para submeter a classe trabalhadora, para dizer que “aqui quem manda somos nós, os governos e os patrões”. E, agora que as mulheres são mais da metade da classe trabalhadora mundial, que produzem a riqueza assim como os homens e que por isso se sentem no direito de opinar, de protestar e participar de marchas e greves, que se sentem fortes o suficiente para tomar as armas e enfrentar os exércitos inimigos, ombro a ombro com os homens, o imperialismo as teme e por isso cria políticas específicas para controlá-las, subjugá-las e mantê-las caladas e em “seu lugar”. Nesse sentido também vem a lei de Sarkozy, já que começaram a aparecer mulheres-bombas, escondidas sob as burcas e os nijabs.

O véu e a revolução

Hoje, quando a revolução incendeia os países árabes, a proibição do véu significa um ataque a todos os rebeldes, homens e mulheres que lutam contra as sanguinárias ditaduras que os oprimem e os exploram há anos. Significa pôr mais um grão de humilhação na consciência do povo árabe que, com toda a dignidade que ainda consegue reunir, e toda a força que a união de homens e mulheres lhes proporciona, vem dando o seu sangue pela liberdade e por uma vida melhor. Ver as mulheres árabes com véus que cobrem a cabeça ou todo o corpo nas lutas das ruas no Egito, Líbia, Tunísia, Iêmen nos diz algo muito simples, mas que é mortal para Sarkozy e todos os governos burgueses capitalistas: diante da miséria e da morte, o véu é repressão, sim, mas não um obstáculo intransponível para que as mulheres peguem em armas e se unam aos homens para derrubar a ditadura, expulsar o imperialismo dos seus territórios e defender a riqueza do petróleo para a sobrevivência dos seus filhos, do seu povo, do seu país, da sua cultura. “Uma vez vencidos os verdadeiros inimigos do povo árabe, então veremos o que fazer com o véu”, dizia uma jovem árabe com o nijab na cabeça e os olhos bem abertos.

Não será pelas mãos de Sarkozy que o véu cairá por terra. Essa é mais uma das grandes tarefas que a revolução árabe tem pela frente: libertar as mulheres da opressão e todo o povo trabalhador da fome e da miséria a que estão submetidos há tanto tempo. Para isso, é necessária a mais ampla solidariedade de todos os povos do mundo. Por mais que condenemos o véu e todos os costumes retrógrados que oprimem as mulheres, neste momento em que as massas árabes enfrentam inimigos poderosos, o simples ato de pensar que Sarkozy tem razão e que sua medida é democrática significa uma traição aos povos árabes, que se encontram entre dois fogos – o da sua ditadura e o da OTAN – e por isso precisam de toda sua integridade, toda sua coragem e todo o nosso apoio para vencer essa guerra.

Por mais que Sarkozy tente, a história é implacável: a abolição do véu será obra das próprias mulheres árabes, assim como a libertação dos trabalhadores e do povo pobre virá das mãos dos próprios trabalhadores. E se não vencerem essa guerra, os trabalhadores terão muitas vítimas mais para enterrar, como todos os rebeldes que serão decapitados pelo imperialismo, o povo massacrado pelos bombardeios, sem contar a vida de miséria que os espera caso o imperialismo saia vencedor e transforme seus países em enclaves coloniais a serviço das grandes potências. A resistência das mulheres árabes que se negam a tirar o véu islâmico hoje - por menor que seja seu gesto e por mais que se insista que é sinônimo de opressão – é uma atitude de resistência às imposições imperialistas que merece a solidariedade de todas as mulheres do mundo.
Tradução: Raquel Polla

terça-feira, 17 de maio de 2011

A LIBERDADE GANHOU EM UGANDA.




A lei homofóbica de Uganda caiu! Parecia que seria aprovada na semana passada, mas depois da petição com 1,6 milhão de assinaturas entregue ao parlamento, das dezenas de milhares de chamadas telefônicas para nossos governos, das centenas de reportagens na mídia sobre nossa campanha e de uma manifestação global massiva, os políticos ugandenses desistiram da lei!

Estava prestes a ser aprovada -- extremistas religiosos tentaram aprovar a lei na quarta-feira, e então concordaram com uma sessão de emergência sem precedentes na sexta-feira. Mas a cada vez, no espaço de algumas horas, nós reagimos. Um enorme parabéns a todo mundo que assinou, ligou, encaminhou e doou para essa campanha -- com sua ajuda, milhares de pessoas inocentes na comunidade gay de Uganda não acordam nessa manhã enfrentando a execução apenas por causa de quem escolheram amar.

Frank Mugisha, um corajoso líder da comunidade gay em Uganda, enviou-nos essa mensagem:

"Corajosos ativistas LGBT ugandenses e milhões de pessoas ao redor do mundo ficaram juntos e enfrentaram essa horrenda lei homofóbica. O apoio da comunidade global Avaaz pesou na balança para evitar que essa lei fosse adiante. A solidariedade global fez uma enorme diferença."

O Alto Representante da Secretaria de Negócios Estrangeiros da União Europeia também escreveu para a Avaaz:

"Muito obrigado. Como vocês sabem, em grande parte graças ao lobby intensivo e esforço combinado de vocês, de outros representantes da sociedade civil, da União Europeia e outros governos, mais nossa delegação e embaixadas no local, a lei não foi apresentada ao parlamento esta manhã."

Essa luta não acabou. Os extremistas por trás dessa lei podem tentar novamente dentro de apenas 18 meses. Mas essa é a segunda vez que ajudamos a derrubar essa lei, e nós vamos continuar até que os propagadores do ódio desistam.

Transformar as causas mais profundas da ignorância e do ódio por trás da homofobia é uma batalha histórica e de longo prazo, uma das grandes causas da nossa geração. Mas Uganda tornou-se uma linha de frente nessa batalha, e um símbolo poderoso. A vitória lá ecoa através de muitos outros lugares em que a esperança é extremamente necessária, mostrando que bondade, amor, tolerância e respeito podem derrotar ódio e ignorância. Novamente, um enorme obrigado a todos que tornaram isso possível.

Com enorme gratidão e admiração por essa incrível comunidade,

Ricken, Emma, Iain, Alice, Giulia, Saloni e toda a equipe Avaaz.

Destaques na mídia:

Uganda adia votação de lei que prevê a pena de morte para homossexuais:
http://br.noticias.yahoo.com/uganda-adia-vota%C3%A7%C3%A3o-lei-prev%C3%AA-pena-morte-aos-215904319.html

em Inglês:
Lei homofóbica engavetada:
http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-13392723

A resposta da Avaaz ao resultado no The Guardian:
http://www.guardian.co.uk/world/2011/may/13/uganda-anti-gay-bill-shelved

Presidente ugandense não apoiou a lei por causa da "crítica dos grupos de direitos humanos":
http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?f=/n/a/2011/05/13/international/i042638D37.DTL

Lei homofóbica adiada em meio a nossa manifestação:
http://www.news24.com/Africa/News/Uganda-shelves-anti-gay-bill-20110513

Lei "matem os gays"de Uganda derrotada:
http://af.reuters.com/article/topNews/idAFJOE74C0HP20110513

quarta-feira, 11 de maio de 2011



O MUNDO CONTINUA TÃO MEDIOCRE COMO SEMPRE, E AINDA QUEREM FALAR EM EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE ...
ASSINEM , E EVITEM UMA BARBÁRIE HOMOFÓBICA !!!

Agora faltam só 12 horas para impedir a pena de morte a gays em Uganda
Em 12 horas, O parlamento de Uganda pode votar uma nova lei brutal que prevê a pena de morte para a homossexualidade. Milhares de ugandenses poderiam enfrentar a execução apenas por serem gays.



Na foto acima: David Kato, amigo da Avaaz, brutalmente assassinado em Uganda há dois meses.
Nós ajudamos a impedir esta lei antes, e podemos fazê-lo novamente. Depois de uma manifestação global massiva ano passado, o presidente ugandense Museveni bloqueou o progresso da lei. Mas os distúrbios políticos estão crescendo em Uganda, e extremistas religiosos no parlamento estão esperando que a confusão e violência nas ruas distraia a comunidade internacional de uma segunda tentativa de aprovar essa lei cheia de ódio. Nós podemosmostrar a eles que o mundo ainda está observando. Se bloquearmos o voto por mais dois dias até que o parlamento feche, a lei expirará para sempre.

Nós não temos tempo a perder. Quase metade de nós já se juntou ao chamado - vamos chegar a um milhão de vozes contra a pena de morte para gays em Uganda nas próximas 24 horas - clique aqui para agir, e então encaminhe este e-mail para todos:

http://www.avaaz.org/po/uganda_stop_homophobia_petition/?vl

Ser gay em Uganda já é perigosoe aterrorizante. Eles são frequentemente assediados e espancados, e apenas há alguns meses o ativista de direitos gays David Kato (foto acima), foi brutalmente assassinado em sua própria casa. Agora os ugandenses da LGBT são ameaçados por essa lei draconiana que impõe prisão perpétua a pessoas condenadas por relações com o mesmo sexo e a pena de morte para "ofensores sérios". Até mesmo ONGs trabalhando para prevenir a disseminação do HIV podem ser condenadas por "promover a homossexualidade" sob essa lei cheia de ódio.

Agora mesmo, Uganda está em tumulto político. Na onda da primavera árabe, pessoas em todo o país estão tomando as ruas, protestando contra os altos preços de comida e gasolina. O presidente Museveni respondeu reprimindo violentamente a oposição. Essa revolta forneceu aos extremistas religiosos no parlamento a chance perfeita de tirar da gaveta a lei homofóbica apenas dias antes do parlamento ser fechado e todas as leis propostas serem apagadas dos livros.

O presidente Museveni desistiu desta lei no ano passado depois da pressão internacional ameaçar o suporte e auxílio a Uganda. Com protestos violentos varrendo as ruas, seu governo está mais vulnerável que nunca. Vamos fazer uma petição com a força de um milhão para impedir a lei da pena de morte para gays novamente e salvar vidas. Nós temos apenas 12 horas - assine abaixo, e então conte a amigos e família:

http://www.avaaz.org/po/uganda_stop_homophobia_petition/?vl

Este ano, nós nos solidarizamos com o movimento de igualdade de Uganda para mostrar que toda vida humana, não importa o credo, nacionalidade ou orientação sexual, é igualmente preciosa. Nossa petição internacional condenando a lei da pena de morte para gays foi entregue ao parlamento - impulsionando uma rede de notícias globais e pressão suficiente para bloquear a lei por meses. Quando um jornal publicou 100 nomes, fotos e endereços de suspeitos gays e os identificados foram ameaçados, a Avaaz auxiliou uma ação legal contra o jornal e nós ganhamos! Juntos nós nos levantamos, por vezes e vezes, pela comunidade gay de Uganda - agora eles precisam de nós mais que nunca.

Com esperança e determinação,
Emma, Iain, Alice, Morgan, Brianna e o resto da equipe da Avaaz

FONTES:
Homossexualidade a um passo de ser motivo para pena de morte na Uganda
http://www.publico.pt/Mundo/homossexualidade-a-um-passo-de-ser-motivo-para-pena-de-morte-no-uganda_1493436

Uganda enfrenta o fundamentalismo cristão
http://www.outraspalavras.net/2011/05/03/uganda-enfrente-o-fundamentalismo-cristao/