HATE AND CHAOS

HATE AND CHAOS
A Revolução já esta em curso !!!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

AONDE ESTARIA ADOLF HITLER ??!


Um fragmento de crânio que, segundo acreditava-se, pertencia a Adolf Hitler, é, na verdade, o crânio de uma mulher não identificada, segundo um estudo americano que reavivou as dúvidas sobre a morte do líder nazista.
O fragmento, que apresenta uma marca de tiro, foi usado para sustentar a teoria de que Hitler tomou cianureto e disparou contra a própria cabeça em seu bunker de Berlim quando as tropas soviéticas se aproximavam, em abril de 1945.
Questionamentos sobre como o ditador teria morrido - incluindo especulações de que Hitler teria conseguido escapar - persistiram durante décadas.
Os debates conferiram importância ao fragmento, que foi exibido pela primeira vez no Arquivo Federal de Moscou em 2000 como um troféu de guerra único que enchia os russos de orgulho.
Além do crânio, as tropas soviéticas informaram que haviam exumado a mandíbula de Hitler e que a identidade dos restos mortais havia sido confirmada com um exame de sua arcada dentária.
Agora, professores da Universidade de Connecticut afirmam que seus estudos mostram que o crânio pertence a uma mulher jovem, qur provavelmente tinha entre 20 e 40 anos.
O arqueólogo e especialista em ossadas Nick Bellantoni contou ter suspeitado imediatamente que o crânio pertencia a uma mulher devido à estrutura óssea. Sua colega Linda Strausbaugh, diretora do centro de genética aplicada da universidade, aceitou fazer uma análise de DNA caso conseguisse extrair uma boa amostra.
Foi assim que Bellantoni viajou a Moscou, onde obteve permissão para retirar uma amostra de DNA. Em maio, sua equipe começou a trabalhar no laboratório da universidade em Storrs, Connecticut (nordeste).
Inicialmente, acharam que o mau estado de conservação do crânio fosse prejudicar a pesquisa. "O que nos mostraram foi a parte que estava carbonizada. O fogo é um dos grandes inimigos para conseguir evidência de DNA", explicou Strausbaugh à AFP.
O crânio havia sido armazenado em temperatura ambiente, o que também danificou o DNA. O interior do fragmento, no entanto, não estava queimado, e "as quantidades que obtivemos estavam dentro da gama que devem ter as amostras de DNA", indicou.
O resultado foi surpreendente. "O que o DNA nos disse é que era uma mulher", relatou Strausbaugh.
A revelação foi feita em um novo documentário divulgado pelo canal History Channel, entitulado "A fuga de Hitler", que relança a ideia de que o ditador alemão poderia ter conseguido escapar do cerco a Berlim.
Strausbaugh esclarece que suas análises não provam nada sobre o destino de Hitler, apenas revelam que o crãnio atribuído a ele pertence a outra pessoa.
Segundo o historiador especialista em Holocausto Christopher Browning, professor da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, os resultados dos exames não mudam o consenso de que Hitler morreu no bunker.
Os historiadores não se baseam apenas no relato das tropas soviéticas, ressaltou. Também há investigações feitas na época, incluindo uma levada a cabo por oficiais da inteligência britânica, que coletaram evidências de testemunhas sobre os cadáveres de Hitler e de sua amante, Eva Braun.
"Nada disso depende da suposta validade de um corpo ou crânio em poder dos russos", disse Browning. "Quando o History Channel diz que isto coloca em dúvida tudo o que sabemos desde 1945, está dando uma informação falsa".
Segundo os soviéticos, os restos mortais atribuídos a Hitler e Braun, além de Joseph Goebbels e de sua mulher e filhos, foram movidos de lugar várias vezes, destacou Brown.
"O problema com muitas destas amostras é que elas não foram arquivadas, não foram guardadas de forma correta", indicou por sua vez Strausbaugh.
Se fossem obtidas mais amostras de DNA de membros da família que morreu no bunker, as relíquias poderiam contar sua história.
Por agora, no entanto, a identidade do crânio nos arquivos de Moscou é um enigma, lamentou Strausbaugh.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ESQUIZOFRENIA CONTEMPORÂNEA



Faz um tempo que estava pensando em escrever sobre o coas que a sociedade human se meteu , falar sobre o que criamos , não apenas fisicamente , ams mentalmente , intelectualmente , toda a ideologia que criamos , para criarmos o mundo contemporâneo , transformar essa ilusão atual , na realidade atual. Ai me deparei com esse texto/arquivo maravilhoso da Bruna Fiuza , que escreve para alguams revistas especializadas para historiadores e conseguiu chegar muito perto do que penso e do raciocinio seguido por mim em relação ao mundo que criamos.
Leiam e pensem ...


Era da Esquizofrenia



Há algum tempo certos pensadores vêm falando de um novo “mal-estar na civilização”, típico de nosso tempo: o abandono da vivência concreta em benefício de variadas formas de interação virtual. Em geral, esse costuma ser um debate árido e profundamente abstrato, mas a brilhante entrevista que o jornalista americano Gay Talese concedeu ao programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, no último dia 20 de julho, mostrou que a questão está longe de ser um mero debate acadêmico.
Durante a conversa com os entrevistadores escalados pelo programa, Talese, um dos criadores do chamado new journalism, falou sobre as dificuldades pelas quais o jornalismo passa hoje. Segundo ele, boa parte da crise de credibilidade que a imprensa mundial (e americana em especial) vem enfrentando desde os atentados de 11 de setembro de 2001 se deve ao fato de os repórteres terem deixado de fazer aquilo que ele chama de legwork, o bom e velho “gastar sola de sapato”.
Talese tem moral para fazer essa crítica às novas gerações. Ele é um dos principais representantes do movimento que nos anos 60 fundiu jornalismo e literatura, utilizando técnicas narrativas sofisticadas para contar histórias reais por meio de grandes reportagens. Para isso, os jornalistas dessa escola iam para as ruas e mergulhavam profundamente no cotidiano dos personagens que retratavam. Passavam semanas investigando para depois condensar suas experiências em um texto literário de não-ficção.
O fato de um dos pais desse tipo de jornalismo constatar que o gênero está em crise diz muito não só sobre a imprensa atual, mas também sobre o mundo no qual ela está inserida. A verdade é que a constatação de Talese é a ponta de um iceberg muito mais profundo, de proporções históricas gigantescas.
Não são só os jornalistas que não saem mais às ruas para fazer reportagem. Não são só os repórteres que escrevem verdadeiros tratados sobre pessoas que nunca viram pessoalmente na vida. A cada dia, cada um de nós faz isso com cada vez mais frequência.
A crise do new journalism é consequência de uma das mais radicais revoluções técnicas dos últimos 500 anos, a revolução da informática e das telecomunicações. Nas últimas quatro décadas as tecnologias da informação se desenvolveram de tal maneira que surgiu um abismo entre a época de ouro do new journalism e os dias atuais.
Não há dúvida de que hoje temos acesso a uma quantidade de informações incrivelmente maior do que nossos colegas dos anos 50 e 60 tinham. Isso em tese é ótimo, mas esse salto tecnológico produziu um efeito colateral do qual só agora estamos começando a nos dar conta: o divórcio com a realidade que nos cerca.
As máquinas nos permitem entrar em contato, em tempo real, com o outro lado do planeta, mas ao mesmo tempo nos afastam do nosso vizinho. Quando queremos falar com um amigo, por falta de tempo deixamos de marcar um encontro ou até mesmo de ligar, e nos limitamos a mandar um e-mail. O resultado disso é que estamos cada vez mais distantes da realidade, da vivência concreta. Estamos transferindo nossa vida para o mundo virtual e achamos isso lindo.
Por tudo isso, a entrevista de Gay Talese lembra como, em certo sentido, por trás de todo esse progresso que veneramos como um deus moderno, está em curso uma regressão brutal. Estamos simultaneamente avançando e regredindo, dançando como Michael Jackson, dando a impressão de estar caminhando para frente quando na verdade andamos para trás. Sabemos tudo o que está acontecendo no Afeganistão, mas somos incapazes de sair à rua e olhar nos olhos do nosso vizinho.
Estamos nos divorciando da realidade, e as consequências podem ser catastróficas. A crise financeira global é um sinal desse processo: depois de décadas de transações virtuais em que valores inexistentes eram negociados por malabaristas responsáveis por fazer as pessoas acreditarem em um mundo que não passava de um castelo de cartas, a economia decidiu passar a fatura... e de repente todo mundo se lembrou que o mundo real ainda existe.
O crescimento assustador da indústria de antidepressivos não é mais um sinal desse novo mal-estar na civilização? Que trauma maior para uma criança que passou a vida toda protegida da realidade de repente se dar conta, aos 18 anos, de que vai ter que fazer o impossível para conseguir um emprego em um mundo onde o trabalho é cada vez mais dispensável?
Os psicólogos e psiquiatras dizem que a esquizofrenia é o distúrbio que provoca uma cisão com a realidade. Não seria exagero, portanto, dizer que estamos vivendo a Era da Esquizofrenia. E é melhor pensarmos bem até que ponto estamos dispostos a levar adiante esse divórcio com o mundo real...



Por Bruno Fiuza

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

BRASILEIROS SEM BRASIL ...


Todo dia era dia de índio ...

Uma vez eu li em um texto assinado pelo Prof. Dr. Carlos Alberto em que ele dizia : "As veias abertas do Acre foram muitas... o total de leite de seringa defumado e do caucho retirado, na região acreana, corresponde á mesma quantidade de sangue derramado dos corpos dos índios assassinados durante os primeiros tempos dos seringais." Nada mais explicito e correto pra se dizer, quando o assunto é os povos indígenas no norte do País.Podemos dizer que o descuidado com a cultura indígena já se inicia quando os europeus passaram a chamar todas as diversas tribos de Ándios.Isso ocultou toda a diversidade cultural existente entre eles.Quando os "bárbaros" chegaram na região norte, mais de 6 milhões de índios habitavam a Amazônia (isso em 1616)... mais o conflito feroz pela terra e valores culturais ... mais assassinatos cometidos pelos coletores de "drogas do sertão"... os assassinatos cometidos por caucheiros peruanos e soldados bolivianos ... assassinatos cometidos por capangas e fazendeiros a partir dos anos 70 ... os ataques às aldeias dos seringalistas (sempre armados , matava, os lideres , escravizavam vários índios e cooptavam as índias para servirem de mulheres no seringal ... ajudaram a baixar ainda mais o numero da população).

De mais de 6 milhões na chegada dos europeus em 1616 , passou a 150 mil índios na segunda metade do século XIX (distribuídos em 50 povos), já em 1989 o numero de índios no Acre era em 5 mil ... em 1996 já eram 8.511 ...e em 2001 a FUNAI notificou a existência de pouco mais de 10.478 índios em todo estado do Acre, distribuídos em 12 povos.Os indígenas nunca abriram mão de suas terras sem colocarem em pratica, várias formas de resistência , dentre as quais , claro, o confronto com o invasor ... o homem banco, que trouxe também as doenças que infestavam a Europa na época.

Hoje as Terras Indígenas (ironia da porra , terras indígenas !!!?? caralho , o Brasil todo é terra indígena !!!) somam hoje uma área aproximada de 14% da extensão territorial do estado, perfazendo um total de 2.167.146 hectares, sendo que das 580 terras indígenas do Brasil, 31 localizam-se no Acre.O estado do Acre é a unidade de federação com maior diversidade biológica e étnica, 3,0 % de toda a população indígena vive em território acreano, correspondendo a 14 povos Indígenas. A ação ineficiente, medíocre e omissa da FUNAI na Amazônia Ocidental é compreensível no quadro da política desenvolvimentista do governo Federal que, ao invés de defender os direitos dos povos indígenas, estimulou a penetração capitalista na Amazônica. A FUNAI foi criada em 1967. No Acre ela foi instalada em 1976, com o objetivo de prestar assistência ás comunidades indígenas, vitimas das empresas agropecuárias.

Durante muitos anos a FUNAI limitou-se a delimitar terras indígenas, ao invés de demarca-las.Além de oferecer uma precária assistência medica aos índios.A FUNAI também tinha como preocupação o desenvolvimento de projetos econômicos de base comunitária, principalmente agrícolas. Hoje em dia a política da FUNAI é de que não sejam feitos contatos com os índios isolados, apenas os localizando e debilitando a área na qual vivem para impedir a entrada de brancos. Com o passar dos anos foram surgindo órgãos que foram criados para subsidiar a luta indígena - Comissão Pro- Ándio (CPI/AC), Conselho de Missão entre Ándios (COMIN) e o Centro de Trabalho Indigenista (CTI).Em 1982, foi idealizada a criação da UNI - União das Nações Indígenas do Acre - que passou a cobrar da FUNAI e de outros órgãos a demarcação urgente das terras indígenas.Em 2000, é criada a Organização dos Professores Indígenas do Acre (OPIAC) com o objetivo de promover a educação escolar indígena de forma diferenciada.

As coisas começaram a se alterar em 1996, quando em eleições municipais foram eleitos 5 vereadores dos 14 candidatos indígenas e 1 prefeito.Já nas eleições de 2002 foram eleitos 27 vereadores e venho aumentando com o passar dos anos.
Mas concluindo, até 2004, cerca de 65% das terras indígenas ainda não tinha sido demarcadas. A demarcação das terras é o procedimento legal pelo qual a União determina oficialmente os limites de uma área indígena.

Hoje na região existe a secretaria dos Povos Indígenas do Acre, que na ocasião nomeou Francisco da Silva Pinhatã (da etnia Ashaninka) como secretário do Estado !! uma vitória indígena !?? claro que não ... pois o que antes era totalmente indígena , hoje eles devem se contentar com uma pequena parte ... de 6 milhões de índios que existiam na Amazônia, restaram pouco mais de 10 mil ... que porra de vitória é essa ...

Amazônia sendo devorada pelo primeiro mundo

Na manha da sexta feira do dia 19 de Maio, o Greenpeace bloqueou o porto de Cargill, em Santarém, impedindo o descarregamento de soja amazônica por cerca de três horas e meia. A soja, que é exportada para Europa como alimento animal, é cultivada em áreas desmatadas da floresta Amazônica.Além disso, o porto de Cargill em Santarém foi construído de forma ilegal (Em fevereiro de 2006, o segundo mais alto tribunal do Brasil decidiu contra a Cargill, determinando que a empresa deve consentir com a legislação brasileira e fazer uma avaliação de impactos ambientais não apenas para o porto mas também para impactos nas regiões vizinhas.A Cargill continua a lutar contra a determinação.)
Cinco alpinistas subiram nas pontes do porto e foram recebidos com uma reação violenta dos empregados do porto e de produtores de soja da região, que jogavam pedras, rojões e jatos de água contra os ativistas.O navio do Greenpeace, que bloqueava o porto, também foi invadido e pichado pelos sojeiros.Quatro pessoas da instituição foram feridas, entre elas uma ativista norte-americana que caiu da ponte enquanto segurava uma faixa com os dizeres "Fora Cargill" , um ativista que foi atirado na água, um fotografo brasileiro que teve um dedo quebrado por um segurança.Após a ação 16 ativistas foram detidos pela policia, inclusive dois jornalistas.Nenhum sojeiro foi preso ...
Paulo Adario, coordenador da campanha na Amazônia, sofreu ameaça de morte dos sojeiros enquanto era detido pela policia, os produtores gritavam que ele não chegaria vivo a delegacia.empresas norte americanas como a Cargill estão devorando a Amazônia para cultivar soja.A carne alimentada com essa soja termina nas prateleiras dos supermercados e restaurantes fast food pela Europa e outros paises.A floresta mais poderosa do mundo esta sendo devorada pra alimentar frangos, porcos e vacas do primeiro mundo !! A soja é agora uma das causas principais do desmatamento da Amazônia brasileira.No total, uma área estimada em 1,2 milhão de hectares do que costumava ser floresta já foi - em sua maioria ilegalmente - destruída para o cultivo de grãos de soja.Os sojeiros também estão envolvidos em atividades ilegais como apropriação de terra e escravidão (A Cargill é a maior empresa privada dos EUA,com receita de quase US$ 63 bilhões em 2003.É sem duvida, a maior no comercio global de grãos e sistema alimentício,compra,transporte,processamento de grãos, esmagamento,refinaria e distribuição pelo mundo.)
Recentes investigações do Greenpeace reunidas no relatório "Comendo a Amazônia" (uma copia em inglês desse relatório, que documenta o problema da soja na Amazônia esta disponível no site : www.greenpeace.org.br/amazonia/pdf/amazonsoya.pdf o sumario executivo em português pode ser lido em: www.greenpeace.org.br/amazonia/comendoamz_sumexec.pdf ), mostram que o porto de Cargill não é apenas ilegal, como também esta sendo responsável por levar soja de desmatamento ilegal para o mercado mundial ( Em um dos inúmeros casos do relatório, a soja enviada para o terminal tem origem na fazenda Lavras, que esta em terras ilegais e parte delas foi desmatada para o cultivo da soja).Eles operam 13 silos no bioma Amazônico - mais que qualquer outra companhia.
A Cargill também não faz segredo sobre o fato de ajudar a estabelecer sojeiros na Amazônia, alguns doa quais, envolvidos em outras atividades ilegais, como grilagem e escravidão.A multinacional diz que agora esta fazendo esforço para não comprar soja de sojeiros ligados a trabalho escravo,desmatamento ilegal e massivo. Mas, em reunião com grupos e ativistas ecológicos no mês passado (maio de 2006) , a empresa se recusou a parar de destruir a Amazônia.Grupos e ativistas estão fazendo ações na Europa contra importadores de soja que importam da Cargill na Amazônia, incluindo a tentativa de evitar que navios de soja descarreguem em Amsterdã (Holanda).
Acredito que todos brasileiros ou não, deveriam exigir que a Cargill e a industria alimentícia européia garanta que a alimentação animal que eles compram não contribua para a destruição da Amazônia e que nenhum dos produtores da soja deles seja geneticamente modificado.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ENTREVISTA PARA O SITE WIPLASH


Por Bernardo Oliveira | Em 21/05/09

Em uma conversa bem franca e divertida o baterista,e membro fundador da banda, Panda Reis fala sobre o estilo de vida underground e os trabalhos de uma das principais bandas de Death Metal do Brasil.


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Em 1999 o Oligarquia participou de diversas coletâneas, queria que você falasse mais sobre esse período da banda.

Essa época foi quando lançamos nossa segunda demo tape, a "Really to be Dead", e essa demo teve uma ótima repercussão aqui no Brasil e no exterior, e isso abriu várias portas pra banda, e naturalmente começaram a rolar convites para coletâneas e tivemos a chance de participar de algumas. Aquela época foi impar e a partir desse ano as coisas mudaram demais pra banda, esse ano a banda começou a ser menos “junkie” e mais profissional (risos)

Vocês já participaram de uma tour com a banda Incantation que rendeu bons frutos. Fale mais sobre a vida na estrada e a tour com o Incantation.

Estar na estrada é legal pra caralho! É um momento único pra qualquer banda que goste de tocar ao vivo, é certo que tem várias coisas na estrada que estressam e desgastam muito, ainda mais pra mim que já estou a passos largos pra virar um quarentão (risos). Esse giro que fizemos com o Incantation foi bem legal, pudemos trocar uma idéia com eles e saber um pouco mais das particularidades desses gringos, como por exemplo, os caras gostam de Autopsy! Pensei que os únicos que gostavam de Autopsy fossemos nós ! (risos)

Com o lançamento de “Humanavirus” a banda mudou de formação e de gravadora, como foi esse período?

Nós sempre mudamos de formação, nunca lançamos dois material com a mesma formação, sempre foi uma constante essas merdas de mudanças na formação, mas isso desde o início, desde o primeiro ensaio até hoje, sempre rolaram problemas desse tipo. O mesmo se refere as gravadoras, é difícil manter-se preso a elas nos dias de hoje e acho natural essa mudança, não vejo nada traumático,somos uma banda do underground, aonde tocar é só diversão e não a função que paga nossas contas, então não me preocupo com mudanças de gravadoras e de formações, apesar que isso atrapalha e muito, mas encaro como um processo natural.

Apos a tournê Humanavirus Tour a banda realizou a tournê Antes do Caos MiniTour. Vocês tem o habito de fazer mini-tours antes do lançamento de álbuns?

Não temos esse hábito não, é que depois que acabou a turnê do "Humanavirus", ainda não tínhamos começado a produção e somos viciados em tocar, em estar em um palco, viajar e essas porras todas . E como tínhamos acabado oficialmente a turnê do "Humanavirus", inventamos essa mine turnê pelo sudeste pra não ficarmos mofando em estúdio, ensaiando e compondo (risos). É mais ou menos o que vem acontecendo desde 2008, não agüentávamos mais ficar trancados em estúdio e saímos pra fazer alguns shows,que ainda estamos fazendo, a diferença é que dessa vez não “inventamos” nenhum nome.

A Humanavirus Tour durou cerca de 2 anos, como foi esse período na estrada e por quais lugares vocês passaram?

Foi muito legal poder tocar por tanto tempo em várias cidades e estados diferentes, mas confesso que foi extremamente cansativa e repensaremos muito para voltar a fazer uma turnê tão longa, pois pense bem, todos na banda trabalham, e no meu caso ainda faço faculdade e tenho filho, família, então imagina o quanto é complicado conciliar tudo isso, imagina o tanto que é problemático se manter na estrada com produtores nem querendo bancar uma van para facilitar as coisas pra gente? Foi punk cara, trabalhar e estudar de segunda a sexta, entrar em uma van, ou ônibus ou carro, viajar por horas, tocar no sábado a noite, sair do palco e viajar por horas até a próxima cidade, tocar, engolir alguma coisa e viajar por horas até a outra cidade e só chegar em casa na segunda de manhã, tomar um banho e correr pra ainda levar o filho pra escola, correr pro trabalho e escutar o seu encarregado reclamar que chegou atrasado e com os olhos vermelhos (risos)! Mas por enquanto tá legal, enquanto estiver me divertindo vale a pena.

A vida na estrada é cheia de coisas pra se recordar, principalmente as engraçadas, conte-nos alguns eventos “bizarros” com que vocês se depararamm na estrada.

Tem certeza, cara (risos)? Acho que as “bizarrices” que rolam com a Oligarquia não podem ser descritas aqui, se não seríamos presos, processados ou expulsos de casa ! (mais risos) Mas pra citar os mais leves, são aqueles que tem álcool no meio, como mijar no corredor do hotel em Londrina, dormir nas escadarias de uma igreja em Minas e é melhor parar por aqui (risos)

Gostaria que você falasse mais sobre Alex Chiovitti, como ele contribuiu para o Oligarquia e a sua partida .

O Chiovitti é meu irmão cara! somos amigos há mais de 20 anos, quando formei a Oligarquia, ele foi o cara que quis comigo, por ser meu irmão e por ter uma guitarra vermelha (risos), ele é um cara que admiro, respeito e sempre estarei do lado dele, mesmo se a recíproca não for a mesma, foda-se! amo o Alemão como amo meu irmão co-sanguíneo e nada vai mudar isso, nem mesmo uma banda, uma cena. Sua saída foi normal, somos amigos e isso deve estar acima da musica, da banda, quando ele resolveu sair, aceitamos e pronto. Se era isso que ele queria, fico feliz por ter conseguido e torço por ele todos os dias, mesmo nosso contato estando muito restrito, mesmo ele não me vendo da mesma maneira que eu o vejo, saca?! Ele contribuiu na banda como qualquer outro membro que por ela passou, teve seu momento e sua história, e isso vai ficar pra sempre, foram 16 anos tocando na mesma banda e isso marca, é normal, mas hoje torço por ele, mesmo que ele não torça por mim.

A sonoridade do Oligarquia vai mudar sem a presença do Alex?

Muda-se a maneira de se tocar o instrumento, mas o estilo é o mesmo, os outros três são os mesmos, acredito que a mudança de formação que mais mudou o som da banda foi quando o Wilian (que gravou as duas primeiras demos tape) saiu, ali não teve como não mudar o som, agora com a saída do Alex eu acho que ficou a mesma coisa, pra ser sincero até um pouco melhor, pois tem um cara só tocando a segunda guitarra e só um cara cantando, isso da um “Up” tanto de desempenho, como em palco, acredito que ainda temos muito a crescer e são esses cinco que estão na banda hoje que terão essa missão.

Em “Distilling Hatred”, vocês optaram por produzir o próprio disco...

Sim, a auto produção era algo que sempre quisemos fazer, mas nunca tínhamos tempo ou suporte pra isso. Quando começamos a gravar o "Distilling Hatred", já decidimos por isso, a gente mesmo produzir, pois queríamos que o disco fosse o mais foda possível, o mais com a cara da Oligarquia e como fazer isso? Se auto produzindo, parceiro!. Então escolhemos dois técnicos de som, e um estúdio legal, e partimos pra batalha árdua, tem sido um parto essa produção (risos), pois leva um tempo, coisa que não tenho, mas agora que já estamos na fase final percebemos que a escolha foi a correta, pois nenhum disco da gente tem tanto a cara da banda como esse ! Eu até brinco com os caras que esse cd é na verdade o primeiro (risos), pois ele consegue ser mais old school que o "Nechropolis". Eu acho que fizemos a escolha certa, talvez tenha sido a mais cara (risos), pois perdemos muito tempo testando as coisas e pegando no pé um do outro para as coisas saírem direito, mas tenho certeza que qualquer headbanger que curta death metal old school vai ficar de rola dura ao ouvir essa merda (gargalhadas)!

Panda, o espaço está aberto para suas considerações finais.

Abraço a todos e que todos procurem o CD da banda ou ao menos visitem nossos sites, espero ver todos em breve.

Contatos do Oligarquia:
http://www.oligarquiadeath.com
http://www.myspace.com/oligarquiadeath
http://www.youtube.com/oligarquiaband
http://www.fotolog.com/oligarquiadeath
oligarquia@oligarquiadeath.com
pandadrums@hotmail.com

sexta-feira, 12 de junho de 2009

VIVA LA REVOLUCION !!



Os cubanos lutaram quatro séculos para se libertar do domínio espanhol. Desde os anos 50, desafiam os Estados Unidos, o que deu fama internacional ao pequeno e atrevido país

No dia 1º de janeiro deste ano, Cuba comemorou 50 anos da revolução liderada por Fidel Castro, que apeou do poder o golpista Fulgencio Batista, em 1958. E 517 anos de rebeldia e heroísmo que, se jamais tiraram a ilha da condição de subdesenvolvimento econômico, ao menos a transformaram em um símbolo mundial de resistência.

Neste 2009, o aniversário da revolução foi celebrado com Raúl Castro, irmão de Fidel, no comando do pequeno país. Mas o destino reservaria a ele mais do que o poder na ilha. A Raúl vem cabendo o papel de mediador das novas relações diplomáticas e, principalmente, econômicas entre Cuba e os Estados Unidos, agora sob a batuta do presidente democrata Barack Obama.

Foram dados até aqui passos decisivos para o processo de suspensão do embargo americano, que isola a ilha do resto do mundo há 46 anos. Contra todas as evidências, os irmãos Castro afirmam que a revolução está mais forte do que nunca. O bordão de ambos é conhecido: “Resistir foi a palavra de ordem de cada uma de nossas vitórias durante esse meio século de batalhas ininterruptas”.

É bem verdade que os 12 milhões de cubanos (renda per capita mensal média entre US$ 10 e US$ 15) podem não avaliar as tais “vitórias” da mesma forma. Mas, de fato, os 50 anos de antagonismos entre os Estados Unidos e Cuba se inscrevem em uma trajetória de relações difíceis entre os dois países, bem anteriores à tomada de poder por Fidel Castro. E em uma tradição de resistência que nasceu na época colonial espanhola.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A ÚLTIMA UTOPIA ...



Que revolução é essa?? Não consigo entender o que esses ditos revolucionários desejam!? O que vejo não são atitude revolucionarias, não puramente revolucionaria como diz ao significado da palavra, manter a ordem estabelecida apenas mudando a maneira de organização social, não me parece nada de novo , muito pelo contrário, toda a esquerda tida revolucionaria teria perecido juntamente com a queda do muro de Berlim, caiu por terra no começo dos anos noventa com o fim da URSS, pra ser mais preciso no ultimo ano da década de oitenta e começo da de noventa eliminaram tudo que tinha se iniciado em 1848. Então a utopia se perde em meio aos entulhos, em meio a distorções absurdas desde a traição dos Bolcheviques feitas descaradamente aos anarquistas, engraçado perceber que os comunistas também traíram os anarquistas e os anarco-sindicalistas aqui no Brasil na Republica Velha , quando da um golpe fatal quando p PCB adere à ordem da Internacional Russa em impor a idéia de uma luta sindical conjunta no Brasil nos anos vinte do século XX. Acabando, sufocando totalmente os anarquistas, os anarco-sindicalistas e outros grupos e partidos Socialistas ou de fundamentos marxistas ou de autogestão que aqui existiam . Mas movimentações conjuntas no passado, como o Maio de 68, ou manifestações anti-neonazistas pelo mundo da a entender que o ponto que chegamos na atualidade com a burguesia capitalista corroendo, consumindo o mundo físico e o mundo das idéias, chegando ao ponto de contaminar um dos maiores sindicalistas do país, Luiz Inácio Lula da Silva, chegando ao ponto de dar forças ao nacionalismo pelo mundo, dar forças a extrema direita, e colocando ditadores disfarçados de socialistas na América do Sul, chegando ao ponto de ser incompetente de reverter à merda que fizeram no continente Africano, espalhando pânico para o mundo com sua crise financeira, criada unicamente pela burguesia, na sua incontrolável voracidade de lucrar e aumentar seus lucros mantém o mesmo sistema de exploração do proletariado do pouco que resta do campesinato.
Ao olhar os dias atuais da pra perceber que o mundo continua a rachar, se espalhar e se separar, a tão sonhada união internacional, base fundamental dos anarquistas, dos socialistas e dos comunistas, se esfumaça com a afirmação mundial da nacionalidade, com o apelo mundial do consumo para salvar o mundo, mas não foi isso que nos trouxe aonde nos encontramos hoje?
Potencias mundiais, donos do direito e do saber... Apenas nesse mundo burguês que foi criado, não acredito que a grande massa, a maioria não percebe que esse mundo foi criado, construído por eles para eles, os filhos deles continuam tomar nosso lugar nas melhores universidades do mundo, que são as publicas, mais uma artimanha deles, para prepará-los melhor do que os nosso, ai Um babaca pode dizer “mas alguns pobres venceram na vida”, na vida deles, vai trabalhar para eles e se tornar um deles, criando ONGs e sistemas de apóio aos pobres simplesmente para acalmarmos e seguirmos nossa medíocre vida, contentes por ter conseguido comprar uma TV de plasma, ou comprar o tão sonhado carro zero em 48 parcelas.
O Império romano caiu ... O feudalismo foi massacrado pela burguesia ... O comunismo teve sua chance, mas não soube estruturar um sistema e o marxismo cientifico serviu como base para a “ditadura do proletariado” de Stalin e perdeu sua legitimidade ... O anarquismo foi aniquilado pelo comunismo e sua falta de direção ... O que nos resta ?? Esse idiota nacionalismo e prortesionismo Americano e Europeu ?? Ou esse velho modelo socialista de alguns Países da America da Sul e do Oriente médio ?
Talvez a revolução se perdeu no tempo com algumas pessoas realmente bem intencionadas, mas até os mais sinceros dos seres humanos carrega uma coisa que acredito nunca será de nossa espécie ... Nosso sentimento humano animal de predador, no período neo contemporâneo em que estamos, o instinto predador também das idéias, nos resta à revolução geral, física, mental, social, cultural, seria a evolução humana, deixarmos de sermos apenas homo sapiens sapiens e darmos um passo evolutivo, mas que isso, um passo impossível, nos transformarmos em uma nova espécie! Como fazer isso ? Há amigos ... Vocês estão preparados para ouvir o quê pode parecer loucura?

quinta-feira, 19 de março de 2009

FUNK DE VERDADE




SIM !!! EU GOSTO DE FUNK , MAS FUNK DE VERDADE , NÃO ESSA ANOMALIA QUE FOI CRIADA ... MAS SEM QUERER METER O PAU , VAMOS DIRETO AO QUE INTERESSA.
SEGUE ABAIXO ALGUNS DOS GRANDES NOMES DO FUNK , EXPLICADO POR REGIS TADEU, SE TIVEREM OPORTUNIDADE ESCUTE ESSAS PÉROLAS !!!!


JAMES BROWN - JB40: 40th Anniversary Collection
Confesso que fiquei meio relutante em indicar uma coletânea no caso de James Brown, mas dada a extensa - e bota "extensa" nisso! - discografia do homem que criou o funk e o soul(sim, o cara foi um gênio de tal magnitude que criou não apenas um, mas dois gêneros!!!), e por realmente desejar que você, que está lendo estas linhas neste exato momento, mergulhe fundo no universo sonoro de James Brown, decidi deixar meus pudores de lado. Neste CD duplo, você tem realmente aquilo que de melhor o "Padrinho" fez na carreira, desde funksde rachar o assoalho de qualquer residência da galáxia até lindas baladas soul, que provocariam lágrimas de esguicho (obrigado, Nelson Rodrigues!) nos mais sanguinários ditadores da história. Aqui não há destaques: todas as 40 faixas são essenciais!
Gostou? Ouça também The Payback.







FUNKADELIC - One Nation Under a Groove
Liderado pelo loucaço e genial George Clinton, este grupo foi uma das usinas mais incansáveis na arte de transformar o funk em uma forma de arte musical sem precedentes. Em One Nation... há uma nítida influência de Jimi Hendrix, o que fez com que a mistura de rock e funk propiciasse ao som do grupo um "molho" até então inédito, exemplificado em grau máximo nos mais de seis minutos do manifesto musical "Who Says a Funk Band Can't Play Rock?!". Além disso, as letras engajadamente políticas versam sobre três dos assuntos mais importantes na segunda metade dos anos 70: sexo, transformações sociais e novas linguagens musicais. Tudo embalado por linhas de contrabaixo insinuantes, guitarras suingadas e distorcidas, e bateria contagiante.
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SLY & FAMILY STONE - Fresh
Também tendo como líder outro malucaço - Sly Stone -, a banda sempre foi muito eficiente em celebrar o discurso libertário de suas letras por meio de uma maravilhosa união entre a doçura do soul com a urgência do funk. Apesar de ter lançado discos maravilhosos, foi em Fresh que o funk reinou soberano, deixando de lado os grooves mais lentos e investindo firme em levadas mais chacoalhantes. A grande sacada aqui foi o uso de harmonias e melodias quase inusitadas, muito distantes daquilo que tocava nas rádios na época - o maior exemplo disso está na ótima "If You Want Me to Stay", regravada anos depois pelo Red Hot Chili Peppers no álbum Freaky Styley, não por acaso produzido por George Clinton.
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KOOL & THE GANG - Wild and Peaceful
Eles começaram como um grupo de jazz na segunda metade dos anos 60, mas na virada dos anos 70 descambaram para o mais puro funk, descabeladamente dançante. As linhas de baixo de Robert "Kool" Bell traduziam em notas toda a sacanagem que poderia haver em uma dança de salão. Se você conseguir ouvir faixas como "Funky Stuff", "Hollywood Singing" e, principalmente, "Jungle Boogie" sem sentir um comichão nas pernas e nos pés, pode procurar um legista para que ele assine o seu atestado de óbito. Você morreu e ainda não sabe...
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EARTH, WIND & FIRE - Open Our Eyes
Logo no começo, antes mesmo de gravar seu primeiro LP em 1969, o grupo também flertava com uma forte veia jazzística, mas logo sacou que aquilo que faziam melhor eram cacetadas funky da melhor qualidade. Com arranjos elaborados e canções fascinantes em termos rítmicos, a banda liderada por Maurice White alternava momentos sacolejantes com belas baladas, mas era inegável que o suingue do grupo transcendia qualquer tipo de julgamento sob o ponto de vista comercial.
Gostou? Ouça também That's the Way of the World.






THE JBs - Funky Good Time: the Anthology
Por causa da extensa obra da banda que acompanhava James Brown, esta compilação dupla faz o serviço de derreter as suas orelhas com uma das mais inacreditáveis seleções de funks mastodônticos de todos os tempos. Mas aqui o tratamento é "heavy", com a turma do saxofonista Maceo Parker, do baixista Bootsy Collins e trombonista Fred Wesley elaborando temas instrumentais que parecem ter sido compostos por alienígenas negões e com cabelo black power. De quebra, uma exuberância rítmica que beira o sobrenatural.
Gostou? Ouça também Bring the Funk on Down.






CAMEO - The Best of Cameo
A verdade precisa ser dita: este grupo nunca gravou discos que pudessem ser considerados como "memoráveis", mas em cada um deles havia três ou quatro pepitas funk que destoavam completamente do restante do material. Por isso, esta coletânea oferece um panorama dançante acima de qualquer suspeita, mesmo que você tenha certa prevenção contra aquela sonoridade eletronicamente pasteurizada que infestou a música pop nos anos 80. Passando longe da rusticidade sônica dos grupos da década anterior, o Cameo usou e abusou dos sintetizadores, mas obteve respeito dos mais ortodoxos funk soul brothers porque as canções contidas aqui tinham um apelo dançante irresistível. Não se assuste ao descobrir em faixas como "Word Up", "Rigor Mortis" e "Flirt" a fonte da qual Prince copiou um monte de idéias, na cara dura...
Gostou? Ouça também The Best of Cameo Vol. 2.






OHIO PLAYERS - Funk on Fire: the Mercury Anthology
Assim como acontecia com o Cameo, o Ohio Players sempre teve em seus discos de estúdio uma mescla de baladas soul adocicadas com petardos turbinados de malemolência black. Só que, nesta compilação, você vai encontrar momentos sublimes de sacanagem rítmica (no sentido funky, claro!) como "Skin Tight" e as inacreditáveis "Fire" e "Love Rollercoaster", também regravada décadas depois pelo Red Hot Chili Peppers.
Gostou? Ouça também Honey.





RICK JAMES - Street Songs
Além de ser um hit maker certeiro, o falecido Rick James ainda era um tremendo baixista. E foi justamente em seu instrumento que ele compôs algumas das mais sensacionais porradas dançantes da história do gênero. Sim, eu poderia aqui indicar mais uma coletânea, mas acho que você vai curtir mesmo é um disco "de carreira" (sem alusão ao fato de que James era viciadaço em cocaína, por favor!) que contenha as sensacionais "Give It to Me Baby", "Ghetto Life" e, obviamente, "Super Freak". Não se esqueça de, antes de botar este disco para tocar, arrastar os móveis da sala para ter um pouco mais de espaço para dançar...
Gostou? Ouça também Come Get It!





ZAPP - II
Liderado pelo também falecido Roger Troutman, este grupo foi um dos mais sampleados dentro da história do hip hop. E não era para menos, já que os grooves "entorta pescoços" presentes neste disco em especial - como "Dance Floor" e "Playin' It Kinda' Ruff" - eram dignos das experiências que George Clinton havia feito anos antes com o Funkadelic e o Parliament.
Gostou? Ouça Zapp III.





AVERAGE WHITE BAND - AWB
O que você pensaria se eu lhe dissesse que uma das melhores bandas funk de todos os tempos era formada - com exceção do baterista Steve Ferrone - por escoceses branquelos? Não, eu não estou louco. O grupo não apenas construiu uma carreira bastante digna dentro do campo do som suingado, como também gravou um dos clássicos do gênero, que é justamente este disco. Se em "You Got It" os caras já traziam todas as harmonias vocais e as melodias grudentas que serviram de influência decisiva para que o Michael McDonald assumisse as rédeas musicais do Doobie Brothers, pequenas maravilhas como "Got the Love", "Work to Do" e "Pick Up the Pieces" influenciaram inúmeras bandas com pegada mais jazzística, como o Tower of Power.
Gostou? Ouça Cut the Cake.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

HAMAS INIMIGO ÍNTIMO DE ISRAEL .



Muito se falou nesse último mês sobre o conflito na Faixa de Gaza, e até fui acusado por Judeus do Brasil e Europeus, de ser anti-semita, mas acontece que como sempre, quem não esta do lado dos Judeus, é nazista, essa ladainha já não serve mais, em pleno século XXI, é necessário entender o semitismo e o sionismo, para se fazer uma crítica, pois isso nos remete ao homem primitivo, as escrituras do velho testamento, para perceber que isso de anti-semitismo só funciona para quem vê na Bíblia, o livro sagrado, mas como no meu caso que vejo a Bíblia apenas como um livro de época, é tudo defesa Judia, que não refuto, mas não sigo e pra ser sincero acho tudo uma grande besteira religiosa e ideológica. Tem outros motivos e acontecimentos milenares e vários sinais ocorrendo em Gaza que boa parte da cobertura jornalística não está pegando.
Por que, por exemplo, o Hizbolá não está atacando Israel do Líbano como realmente se esperaria meses atrás??
Por que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que por muito menos já ameaçou Israel das piores formas, anda tão ameno em seus discursos durante toda ofensiva? (Diz que o Hamas está ficando mais forte e não passa disso.).
Precisamos compreender o Hamas, de onde vem, e o que é hoje. E não apenas taxa-los de grupo terrorista.
Israel informa que está atacando o Hamas, em Gaza, e sempre irá atacar quando se sentir ameaçado, as vítimas, no entanto, são palestinos. Morrem às centenas. Alguns – muitos – não têm qualquer ligação com o Hamas. Mas como declaradamente o ataque é ao Hamas, aqueles que tomam as dores das vítimas defendem o Hamas; e aqueles cujo coração bate por Israel sugerem que quase todos os mortos são do grupo. Mais uma grande babaquice característica da nossa Humanidade.
O Hamas, no entanto, não representa todos os palestinos.
É o grupo que, durante muito tempo, recebeu dinheiro da Arábia Saudita. É o grupo que durante anos foi parcialmente financiado por Saddam Hussein. São aqueles que se sustentam, hoje, com o dinheiro do Irã.
Mas, antes de tudo isso, é o grupo financiado de nascença por Israel.
Em árabe, a palavra quer dizer zelo e serve de acrônimo para a sigla Movimento de Resistência Islâmica. Seu berço ideológico é um grupo árabe dos anos 40, fundado no Egito, chamado Irmandade Muçulmana. Durante sua existência, a Irmandade misturou o discurso nacionalista com o religioso, em oposição ao nacionalismo laico que daria origem aos partidos Baath na Síria, Iraque e outros países dali. A Irmandade atentou contra a vida do presidente egípcio Gamal Abdul I-Nasser e assassinou o sucessor, Anwar Sadat.
O Hamas nasceu em 1988, nos territórios ocupados por Israel, como braço armado da Irmandade pouco antes da primeira Infindada. Até aquela Infindada, havia sido financiado por Israel. Estimulado por Israel. A crença era de que, incentivando um movimento religioso, seria construída uma forte oposição à Organização pela Libertação da Palestina (OLP) de Yasser Arafat. A crença dos líderes políticos em Israel é que, se estivessem ocupados com religião, os palestinos não lutariam.
Antes do acordo de Oslo, antes de Yitzhak Rabin e Arafat apertarem suas mãos nos jardins da Casa Branca (vocês lembram dessa cena??!!!), muito antes de o Fatah, nascido da OLP, ser o aliado com quem a paz parece mais plausível.
Em 2003, antes de chegar ao governo, o orçamento anual do Hamas girava entre 40 a 70 milhões de dólares, angariados por caridades no ocidente entre árabes no exílio e governos vários no Golfo Pérsico, principalmente a Arábia Saudita. Investiam quase tudo em creches, escolas, hospitais e mesquitas caras à enorme parcela pobre da população. Sua segunda atividade era os serviços de inteligência, uma espécie de polícia secreta que ainda hoje persegue palestinos acusados de cooperar com o governo israelense e blasfemar contra o Coorão.
O braço terrorista, embora mais famoso, sempre recebeu pouco dinheiro. É barato.
A base que elegeu o Hamas para o governo palestino, em 2006, veio por intermédio de fisiologismo político – aquele que oferece à população os serviços que o Estado não garante – e a boa e velha exploração do ódio ao inimigo externo. O muito citado e pouco lido documento que serve de doutrina ao grupo, (uma espécie de “contrato social”) assinado em 18 de agosto de 1988, não prega apenas que haverá ‘um dia do Julgamento Final no qual muçulmanos matarão todos os judeus, que se esconderão atrás de pedras e árvores, e as pedras e árvores acusarão ó, muçulmano, cá atrás está um judeu’. Baseado numa ideologia confusa, racista e com uma boa queda por teorias conspiratórias, o mesmo documento enxerga no Sionismo o responsável por vários dos males do mundo.
A adoção israelense da política de assassinatos seletivos. A vítima mais famosa, em 2004, foi o líder supremo do Hamas, o sheik Ahmed Yassin, um homem paralítico e cego, inspirador de inúmeras mortes.
Seu assassinato apenas fortaleceu o Hamas.
Israel costuma ser eficiente no campo de batalha, mas de todo inepta no planejamento político das batalhas que decide lutar. No longo prazo, à direita e à esquerda, são não apenas incompetentes em planejamento estratégico como seu governo reage com freqüência sem pensar nas conseqüências de seus atos.
Em 2005, o Hamas decidiu disputar as eleições da Autoridade Palestina e, em janeiro de 2006, as venceu. Não foi apenas o sucesso de seu fisiologismo concentrado nas regiões extremamente pobres de Gaza. Até lá, a Autoridade Palestina vinha sendo governada pelo Fatah que demonstrava indecisão, incompetência gerencial e uma profunda tendência à corrupção. Causou surpresa a eleição do Hamas – mas não devia.
À direita, alguns comentaristas sugeriram que ali estava uma prova de que muçulmanos não eram capazes de lidar com democracia. Escolheriam sempre os radicais. Talvez a lição fosse outra: perante um mau governo, o povo que pode escolher o substitui pela oposição. Quando é que nós ocidentais iremos parar de olhar para o Oriente médio com a mesma repulsa que os medievais olhavam ???
Criaram o Hamas para terem paz , mas como se pode ter paz quando quem quer á paz , só espera motivos para ser expansionista e acabar definitivamente com seus inimigos em potencial ... criaram o monstro amigos , agora se fazem de coitados ...
Quem é o inimigo ????

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

ELES FORAM O POVO ELEITO POR DEUS !!!



AO LONGO DOS ANOS OS HEBREUS , OU ISRAELITAS OU AINDA JUDEUS SE PREFERIREM ASSIM , SE DISSEM O POVO ESCOLHIDO , " O POVO ELEITO", O ÚNICO ENTRE TODOS OS OUTROS DO MUNDO.
AGORA EU ENTENDI O QUE ELES ESTAVAM QUERENDO DIZER COM ISSO ...
SÓ TEM MAIS UMA COISA QUE ME PREOCUPA , O QUE ELES ESTÃO PLANTANDO É ALGO EXTREMAMENTE PERIGOSO , OU SEJA O ANTI-SEMITISMO !!! SABEMOS QUE ESSE SENTIMENTO CAUSARAM MUITOS TRANSTORNOS E GENOCIDIOS ANTES DE CRISTO , DEPOIS DE CRISTO , CHEGANDO AO EXTREMO COM HITLER. ELES CORREM O RISCO DE INFLAR E INFLAMAR MAIS ESSE SENTIMENTO , QUE JÁ É FORTE NA REGIÃO , E HÁ MUITOS SÉCULOS.
EM UMA PARTIDA NA TURQUIA A REPRESÁRIA AO TIME JUDEU FOI DE ASSUSTAR , PROTESTOS NA EUROPA CADA VEZ MAIS VIOLENTOS , NA AMERICA DO SUL NOSSO DITADORZINHO LATINO EXPULSOU O EMBAIXADOR JUDEU DA VENEZUELA E NOS PAÍSES ÁRABES AQUELE VELHO SENTIMENTO "JIHAD" COMEÇA A TOMAR CORPO ...
AGORA BOMBAS VINDO DO LÍBANO ATACAM ISRAEL ... GRUPOS MULÇULMANOS EXTREMISTAS SE DISSEM PRONTOS PARA O ATAQUE A QUALQUER OFENSA DO "POVO ELEITO" ...
JUDEUS CONTRA ÁRABES ... DE NOVO !!!!
ENQUANTO ISSO A INDUSTRIA BRASILEIRA ANÚNCIA DEMISSÕES , EMPRESAS ABREM PROCESSO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA ... DE NOVO !!!!
PLANETA TERRA ... CAPITALISMO ... GLOBALIZAÇÃO ... RELIGIÃO ... HOMO SAPIENS SAPIENS ... EVOLUÇÃO ??? OU AUTO COMBUSTÃO ??? FAZEMOS AS MESMAS COISAS QUE HÁ 2000 ANOS ATRÁS ... AS MESMAS MERDAS QUE HÁ 1000 ANOS ATRÁS E AGIMOS DA MESMA FORMA QUE HÁ TRÊS DÉCADAS , SÓ TEMOS MAIS TECNOLOGIAS , HJ NÃO MORREM MAIS 500 CRIANÇAS INOCÊNTES EM DEZ DIAS DE GUERRA , MORREM APENAS 100 !!!!
ACHO QUE EU TÔ PRECISANDO DE UM BASEADO !!! ( E DOIS POR UM )
... ALGUÉM AI SABE AONDE ESTA AQUELE BOTÃOZINHO VERMELHO ???